Bom Fim de Semana!!!
Plim e Plum
29 março 2007
Se as coisas são inatingíveis... ora!
Não é motivo para não querê-las...
Que tristes os caminhos se não fora
A mágica presença das estrelas!
(Mário Quintana, in "Espelho Mágico")
28 março 2007
AlinO meu urso de peluche
que me leva numa viagem
de regresso
à minha infância!
O meu urso de peluche
que me protegia durante
um sono mágico
e me acordava com dois
olhos brilhantes!!!
26 março 2007
"Para além da curva da estrada
Talvez haja um poço, e talvez um castelo,
E talvez apenas a continuação da estrada.
Não sei, nem pergunto."
(Fernando Pessoa, in "Poemas Inconjuntos")
22 março 2007
Agatha K."Falar com bonecas de porcelana não é tão difícil como parece. As bonecas de porcelana são dóceis, mansas, não mordem nem arranham como feras enjauladas ou políticos catapultados do governo para a oposição. Elas têm olhos grandes e expressivos, pestanas encaracoladas e sobrancelhas finas, delineadas com cuidadoso rigor na testa de marfim rosado. Sorriem como Mona Lisa. São lindas, prestáveis e sabem contar histórias. Se Deus inventou o homem, segundo uma crença judaica, porque gostava de ouvir histórias, o homem inventou as bonecas de porcelana. Tenho várias. Todas me distraem com gracejos, contos e máximas. A minha preferida, no entanto, é a de cabelos anelados de cor de avelã. A Suzy. Quando lhe tapo os olhos e depois retiro a mão, as lagoas negras do centro diminuem até se sintonizarem com a luz ambiente. Uma das histórias que me contou foi a de um rapaz, apaixonado por uma rapariguinha feia e magrela. Carga d’Ossos, chamavam-lhe. Ora era costume no local onde viviam comprar a noiva ao pai por um tanto número de vacas. A média andava nas três vacas, sendo as mais feias trocadas por uma e as top models do sítio atingiam o número astronómico de cinco vacas. Quando iam ao mercado as mulheres, vaidosamente, trocavam informação recíproca do número bovino que o pai recebera em troca da sua cedência. «Três vacas», dizia uma. «Quatro vacas», adiantava outra. «Duas vacas», sussurrava alguém. Esta recebia logo olhares de desprezo das suas congéneres. O rapaz apaixonado não queria que a sua Carga d’Ossos recebesse quotidianamente semelhante humilhação. Por isso trabalhou, poupou, mourejou e certo dia, num pôr-de-sol belíssimo em que o astro-rei dourava as núvens que o encobriam, coando-lhe os raios (Deus é um tremendo artista), pôs-se a caminho da casa da amada. O pai dela recebeu-o espantado. Atrás dele alinhavam-se sete reluzentes vacas. O rapaz pediu-lhe a filha em troca, pedido prontamente aceite pelo pai, apesar de no íntimo julgar que o rapaz não devia bater bem da bola. Afinal sempre pensara que, mesmo oferecendo as vacas que era suposto receber, jamais conseguiria encontrar um marido para a filha. Enganara-se, está visto. Carga d’Ossos não compreendeu o gesto, mas a incompreensão reforçou-lhe o sentimento de gratidão profunda que lhe brotava do peito, como uma flor que via pela primeira vez a cor do céu. Casaram. Suzy disse-me que aquele obrigado imenso, puro, cristalino desabrochou noutra coisa, nalgo que vive e morre todos os dias, como o sol, que renasce depois da noite e hiberna no coração dos homens enquanto eles dormem. «Acho que vocês chamam a isso amor.» Um ano depois Carga d’Ossos era considerada, por mérito próprio e não devido à oferta de sete vacas (apesar de sete vacas comprarem muito respeito), a mulher mais bela das que se iam abastecer ao mercado."
(Jorge Riechman)
21 março 2007
Alaya GadehChegou o reinado das flores, das cores e dos aromas!A beleza brinda-nos com laços de harmonia!
uma música a acompanhar o desabrochar das flores!Fechem os olhos e imaginem!
OS POEMAS
"Os poemas são pássaros que chegam
não se sabe de onde e pousam
no livro que lês.
Quando fechas o livro, eles alçam vôo
como de um alçapão.
Eles não têm pouso
nem porto;
alimentam-se um instante em cada
par de mãos e partem.
E olhas, então, essas tuas mãos vazias,
no maravilhado espanto de saberes
que o alimento deles já estava em ti... "
(Mario Quintana - Esconderijos do Tempo)
19 março 2007
fotos de Julie Blackmon
Sou pequeno
e penso em coisas grandes:
pomares e mais pomares,
jardins de flores e flores
e pelas montanhas e vales
erva verdinha e bosques,
com milhões de árvores
e asas de passarinhos.
Rios e mares de peixes
aquários largos e livres
ar dos campos e praias,
a manhã trazendo o dia
com o sol da esperança
e a noite de sonhos lindos,
nuvens calmas, lua e astros,
minhas mãos pegando estrelas
neste céu de doce infância.
E pelas estradas claras
meu cavalinho veloz
no galopar mais feliz:
eu e ele sorrindo,
levando o nosso cristal
para os meninos do mundo.
(Clonice Rainho - "Infância")
16 março 2007
Parabéns Plim!!!
O Plim quando era puto!!eheh!!!Encham os balões e lancem os foguetes!!!O Plim faz anos!!! E eu tou com um sorriso rasgado nos lábios e uma vontade enorme para te dar Aquele Abraço!!! Um abraço que vai ser dado em conjunto com um sem número de pessoas que te respeitam pela tua dignidade e honestidade, que se orgulham de ti pela tua força e coragem, que te admiram porque não tens medo de lutar pelos teus sonhos e porque és guerreiro e não foges aos desafios, que se divertem contigo pelo teu sentido de humor e empatia, que são tuas amigas incondicionalmente porque tu também o és! Vai ser um dia de sorrisos!de sorrisos sinceros e cheios de harmonia!Da minha parte só posso dizer que é com uma ternura imensa, com um enorme carinho e com um respeito e orgulho que me enchem a alma, que estou ao teu lado para correr atrás dos sonhos até alcançarmos o arco-iris!
E agora, vamos preparar-nos para a FESTA!!!
Deixo-te um beijo e um sorriso!
!Até Já!
É só amanhã que o "Mac" faz anos mas a festa vai ser dura então é já agora que lhe desejo os parabéns!!!
O "Mac" é aquele amigo-irmão muito especial!
Com um espírito muito brilhante e um sorriso contagiante, enche a alma dos amigos com uma magia que nunca vai acabar!
Parabéns Mac!!!
Sorri para sempre!!!
...e hoje à noite lá estaremos, TODOS!a partilhar energias!!!
15 março 2007
fotos de Eligiusz Langner
Paisagens de Paz e Harmonia!
Era mesmo onde me apetecia estar!
14 março 2007
O Festival Holi, também conhecido como "Festival das Cores", é uma celebração à Krishna e às criações de deus. Ocorre no dia de lua cheia no mês de Phalguna (Março), anunciando a chegada da primavera, dando-lhe as boas vindas e pedindo a benção dos deuses para boas colheitas e fertilidade das terras . Bem como em todos os festivais religiosos Hindus, existem muitas lendas ligadas ao Holi, sendo que a mais popular é a do Príncipe Prahlad, que era um seguidor devotado do Lord Vishnu. A lenda é parte de um mito sobre o rei Hiranyakashipu e o seu desejo de ser um homem poderoso. Para saciar o seu desejo ele praticou os tup. Ele queria a imortalidade, como não foi possível, desejou então que ele não fosse morto por um animal ou homem, que a morte não partisse de dentro ou de fora de onde ele estava, que ele não morresse de dia ou de noite, nem por ashtra ou shastra, e finalmente, ele não morresse de algo que viesse da terra, do mar ou do ar. Ele foi agraciado pelo seu desejo e tornou-se invencível, adorado pelo seu povo como um Deus (todos, com excepção do seu filho Prahlad). Prahlad recusou considerar o seu pai um deus e manteve-se devoto de Vishnu. Isto fez o pai de Prahlad ficar furioso e ele tentou inúmeras vezes matar Prahlad. Sempre que se sentia em perigo, Prahlad clamava por Vishnu e era salvo. Mas acredita-se que o festival se chama Holi porque Prahlad foi salvo pela sua irmã Holi numa das tentativas de assassinato. O Festival de Holi é um momento em que as pessoas de todas as castas e classes sociais se misturam numa explosão de pós e líquidos coloridos, "esquecendo" todas as diferenças do passado. Diferente de todos os outros festivais da Índia, o Holi é uma celebração em que as pessoas se reúnem para brincar com as cores e segundo especialistas, esta brincadeira pode até ter um significado medicinal. Tradicionalmente as cores são usadas como pó e misturadas em água; então atira-se água colorida uns nos outros, como parte da celebração. O efeito produzido é de uma serena contemplação, uma profundidade infinita e uma inexplicável beleza.
